Uni-Duni-Tê - M. J. Arlidge

quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Ano: 2016
Páginas: 322

Editora: Record


Sinopse: Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver

Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.


Eita, que eu adoro um serial killer!
Posso ser meio louca, mas é verdade. Adoro livros (ficção ou não), filmes, reportagens, matérias, TUDO sobre esse assunto. Acho doentio, mas saber que existem pessoas loucas a ponto de fazer algumas coisas impensáveis, me faz tentar entender o que se passa na cabeça deles. Não que eu vá entender isso um dia, acho que ninguém vai, mas eu adoro mesmo assim.

E foi por isso que o livro me chamou atenção, afinal estamos falando de um serial killer que sequestra duas pessoas e as coloca em uma dúvida cruel: morrer ou matar? Pois é, uma loucura! Enquanto lia, eu não consegui pensar em qual decisão em tomaria, mesmo porque depende de vários fatores, né?! Depende da pessoa que estaria comigo, até que ponto eu aguentaria aquela tortura, quanto tempo a outra pessoa aguentaria, se ia valer mesmo a pena conviver com tudo aquilo depois... Mil coisas que devem passar na cabeça de quem está ali dentro. Enfim, estou falando demais sem nem ter explicado o livro ainda, né?! Vamos lá então.

Vamos começar pensando assim: o que você faria se acordasse em uma piscina imensa, sem escadinha ou qualquer outro tipo de maneira para sair, com o seu namorado e as duas únicas coisas que existem ali dentro são um celular e uma arma? Tudo bem, tentaria ligar para alguém, certo? Só que quando você pega o celular, uma mensagem aparece dizendo que só um sairá de lá vivo. Ou seja, ou você mata seu namorado ou morre para que ele sobreviva.

Acho que nosso primeiro instinto seria sobreviver. Tentar esquecer a mensagem, a arma e ficar ali. Definhar aos poucos, sentir fome, sede e aprender que vergonha é um conceito que vai ser esquecido com muita rapidez. Quase morrer de frio também seria um dos seus problemas. Só que em algum momento, essa parceria teria que acabar, certo? Ou os dois morreriam de uma forma tão dolorosa e demorada? É exatamente isso que acontece com Amy e Sam. E é nesse momento em que tudo começa na nossa estória...


A detetive Helen Grace é uma mulher muito forte, destemida e que não se deixa abalar facilmente. Sua vida é sua carreira e tem muito orgulho de tudo o que já alcançou até hoje. Porém, ela não esperava que a chegada de um serial killer fosse transformar seu mundo inteiro.

Depois de receber um dos sobreviventes (não vou estragar e contar qual dos dois sobreviveu, né?!), Helen demora um tempo para acreditar em toda aquela história. Parecia muita fantasia que alguém poderia fazer um jogo macabro desse, certo?! Errado. Pois pouco tempo depois, a segunda dupla é raptada e é nesse momento que as coisas começam a complicar.

Aos poucos, Helen vai descobrindo que existe uma ligação para a escolha de cada vítima e que o buraco é beeem mais embaixo. Seus colegas começam a se sentir ameaçados, a desconfiança dentro da própria polícia começa e os segredos mais escuros e mais bem guardados da detetive começam a forçar seu caminho para fora do casulo que ela havia criado. E, no final das contas, a pergunta final sempre vai ser: matar ou morrer?


O livro não é muito grande, mas tem muitos capítulos. Achei meio estranho quando vi isso, mas ao longo da leitura, vamos entendendo o motivo. Cada capítulo é a narração de um personagem. Temos o ponto de vista da detetive, dos seus colegas de trabalho, do assassino, das pessoas que estão sequestradas e poucos deles são de alguém contando uma história do passado.

No começo, fiquei esperando uma explicação um pouco melhor para essa tal história do passado, mas ao longo da leitura, esses capítulos vão te instigando e te ajudando a compreender melhor os segredos envolvidos na trama. Na minha humilde opinião, foi um livro muito bem escrito. Cada problema tem sua conclusão e a explicação vem conforme vamos chegando às últimas páginas.

Os personagens foram muito bem montados e cada um é essencial para o desenvolvimento da trama. Fiquei extremamente feliz com a leitura e recomendo para quem gosta de um livro de investigação policial.

Claro, existem os pontos fracos. Na verdade, um só que eu me lembre... O final. Existe um fechamento para a estória? Sim. Tudo se resolve e nenhuma ponta fica solta? Sim. Porém, ele acaba de uma forma que eu não gosto muito... Ele te dá um ponto final, mas ao mesmo tempo não... É difícil de explicar, mas se alguém ler o livro vai entender o que estou falando! E sendo sincera, isso não interferiu em nada na minha opinião quanto ao livro. Ele continua sendo muito bom, só que eu mudaria um pouquinho o final.

Portanto, leiam e deixem suas opiniões, beleza? Beijinhos <3



Mari Zavisch
25 anos. Jornalista, amante de livros e fotografia. Harlan Coben é meu amorzinho literário e me apaixono por qualquer personagem de livros ♥
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6 comentários:

  1. Oii,
    Não conhecia o livro, mas achei a premissa muito interessante.
    Não costumo ler muito livros desse gênero, mas sua resenha me deixou curiosa em relação a história.
    Bjs e uma ótima noite!
    Diário dos Livros
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  2. Olá, adoro histórias assim! Principalmente quando adaptadas para o cinema! Quem sabe? kkk Obrigada pela resenha, adorei!! Bjus!!

    http://elavestepreto.blogspot.com.br

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  3. Eu tenho alguns livros de serial killers e adoro ler!! O que eu sempre reparo que o serial é aquela pessoa mais boa e generosa que existe, você ver que as aparências engam muito, enfim! Só de ir lendo a resenha, já fui me envolvendo na história. Deve ser horrível todo mundo se suspeito, né? Não consegui confiar em ninguém! Fiquei curiosa pelo livro, já até anotei na minha lista literária.
    Beijos,
    www.dosedeilusao.com

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  4. Oi, Mari!
    Não conhecia esse livro, me lembrou um pouco Jogos Mortais mas achei bem interessante!
    Atualmente estou numa onda mais de filmes de suspense/investigação e adorei sua resenha, com certeza vou procurar saber mais sobre esse livro :)

    Beijos,
    Giulia | www.1livro1filme.com.br

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  5. Oi querida,
    Quem não gosta de psicopata?!
    Bom, eu não sou fã. Mas de vez em quando dou uma lida nos livros da DrakSide, que ultimamente estão publicando vários livros do gênero.

    Gostei da resenha, e espero (futuramente) pode ler o livro ♥

    Beijoss, Enjoy Books

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